ABSTRACT
Abstract Plants can be attacked by a wide variety of herbivores. Thus, developing protective mechanisms for resistance against these agents is an advantage for survival and reproduction. Over the course of evolution, many resistance mechanisms against herbivory have been developed by the plants. Induced direct and indirect resistance mechanisms can manifest in plants after herbivore attack. The two-spotted spider mite Tetranychus urticae is not a pest of maize crops (Zea mays), despite being reported infesting plants that may have resistances against this herbivore. We tested the hypothesis that maize plants would be able to induce direct resistance against T. urticae after, evaluating the effect of T. urticae infestation in maize plants on the development and reproduction of conspecifics. We tested induced direct resistance performing infestation and measuring biological parameters upon a second infestation. Maize plants, 40 days after sowing, were divided into two groups: 30 not infested by T. urticae (clean plants clean) and, 30 infested by the spider mite. Infestation of maize plants by T. urticae reduced the conspecific female adult survival. However, no change in the survival of immature or reproduction was observed. These results suggest the induction of induced direct resistances in maize by T. urticae. This is first report of direct resistance induction in Z. mays by the two-spotted spider mite T. urticae.
Resumo As plantas podem ser atacadas por uma grande diversidade de herbívoros. Sendo assim, o desenvolvimento de mecanismos de proteção para se defenderem destes agentes é um diferencial para a sobrevivência e reprodução. Ao longo da evolução, diversos mecanismos de resistência contra herbívoria foram desenvolvidos pelas plantas. Mecanismos de resistência induzida direta e indireta podem manifestar-se em plantas após o ataque de herbívoros. O ácaro-rajado Tetranychus urticae não é uma praga na cultura da cultura do milho (Zea mays), apesar de ser relatado infestando plantas, as quais podem apresentar resistências contra tal herbívoro. Testamos a hipótese de que plantas de milho seriam capazes de induzir resistências diretas à T. urticae após o ataque, avaliando o efeito da infestação de T. urticae de plantas em milho sobre seu desenvolvimento e reprodução de coespecíficos. Testamos resistência induzida direta realizando uma infestação e medindo os parâmetros biológicos em uma segunda infestação. Plantas de milho foram divididas em dois grupos: 30 plantas não por T. urticae (plantas limpas) e 30 plantas infestadas pelo ácaro-rajado. A infestação de plantas de milho por T. urticae reduziu a sobrevivência de fêmeas adultas do coespecífico. Entretanto, não foi observada alteração na sobrevivência das formas imaturas ou reprodução. Tais resultados sugerem a indução de resistências induzida diretas em milho por T. urticae. Este é primeiro relato de indução de resistência direta em Z. mays pelo ácaro-rajado T. urticae.
ABSTRACT
Abstract The properties of maize pollen in the diet of Doru luteipes were determined by biological responses of the predator feeding on natural preys and artificial diet. The biological parameters of D. luteipes fed on Spodoptera frugiperda (Smith, 1797) eggs, maize pollen, Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) + maize pollen and R. maidis were assessed. The effect of pollen on artificial diet on the biological variables of the predator nymphs and adults were also evaluated. Time span of nymphal development was greater for D. luteipes exclusively fed on earwigs, with the lowest rate of nymph survival. However, maize pollen plus earwigs in the diet provided the predator´s highest survival rate, whilst percentage of fertile females was double when fed on diets composed of S. frugiperda and R. maidis eggs. Development period decreased when D. luteipes nymphs consumed artificial diet plus pollen but there were high fecundity rates (number of laying/female and total egg/female) and a greater percentage of fertile females when they were fed on maize pollen.
Resumo Os benefícios do pólen de milho na composição da dieta de Doru luteipes foram determinados por meio das respostas biológicas desse predador alimentado com presas naturais e dieta artificial. Inicialmente, avaliaram-se parâmetros biológicos de D. luteipes alimentados com: ovos de Spodoptera frugiperda (Smith, 1797), pólen de milho, pólen de milho e Rhopalosiphum maidis (Fitch, 1856) e R. maidis. Posteriormente, verificou-se o efeito da presença do pólen em dieta artificial nas variáveis biológicas de ninfas e adultos do predador. O período de desenvolvimento ninfal foi maior para D. luteipes alimentado, exclusivamente, com pulgões, sendo esta dieta a que propiciou menor sobrevivência ninfal. No entanto, a adição de pólen de milho na dieta com pulgões proporcionou maior taxa de sobrevivência do predador e, o percentual de fêmeas que ovipositaram foi praticamente o dobro em relação às dietas compostas por ovos de S. frugiperda e R. maidis. Quando ninfas de D. luteipes consumiram a dieta artificial adicionada com pólen verificou-se redução no período de desenvolvimento ninfal e quando o pólen de milho foi fornecido apenas na fase adulta houve uma maior fecundidade (número de posturas/fêmea e total de ovos/fêmea) e porcentagem de fêmeas que ovipositaram.